História
Nascido em Recife, capital do estado de Pernambuco,
a 21 de maio de 1942, o Maestro José Beltrão da Cunha Júnior, além de fundador (1971),
é o atual Regente e Diretor Musical do Madrigal do Recife.
Músico profissional, habilitado pela Ordem dos
Múscos do Brasil, Conselho Regional de Pernambuco (insc. nº 0044), nas categorias de
Regente, Pianista e Acordeonista, o Maestro Beltrão possui uma formação acadêmica
multidiciplinar. É formadono pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, nos cursos
de Odontologia (1965) e Música (1981).
Desde os 16 anos iniciou sua carreira como
instrumentista, tocando em vários conjuntos musicais do Recife, entre eles o de Isnar
Mariano e Giusseppe Mastroiani, além de ter criado o seu próprio, conhecido na época
por "Conjunto Ruby".
Em 1965 ingressou como cantor no Coral do Carmo do
Recife. Em 1970 assumiu por mais de uma década a regência do Coral do Carmo do Recife.
Em Outubro 1971, como já informado, criou o Madrigal do Recife.
Foi responsável ainda pela criação de muitos
corais, entre eles:
- Coral do BANDEPE (Banco do Estado de Pernambuco)
- Coral da TELPE (Telefônica de Pernambuco)
- Coral da SUDENE (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste)
- Coral do SESI-PE (Serviço Social da Indústria de Pernambuco)
- Coral do SEBRAE-PE (Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresas de PE)
- Coral do Colégio Damas
- Coral da UPE (Universidade de Pernambuco)
Criou também a Federação Pernambucana de Corais
(tendo sido seu presidente por duas gestões) e a Confederação Brasileira de Coros
(tendo sido por duas gestões seu Vice-Presidente para a Região Nordeste).
Participou da edição do livro, específico com
arranjos corais, intitulado "Cancioneiro Pernambucano", editado pelo
Departamento de Cultura da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
No Departamento de Cultura da Secretaria de
Educação do Estado de Pernambuco, coordenou a realização de três Encontros Nacionais
de Corais.
Respondendo pelo setor de música da FUNDARPE
(Fundação Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco), realizou dois Encontros
Nacionais de Corais, além de coordenar outros projetos, tais como "Pernambuco
Música Hoje" (edições de 1981 a 1984) e o "I Encontro de Bandas de Música do
Estado de Pernambuco", e ainda por mais dois anos consecutivos realizou Curso para
Mestres e Contra-Mestres de bandas de Música.
Convidado pelo Prof. Roberto Pereira, com o qual
havia trabalhado na FUNDARPE, assumiu o cargo de Coordenador de Música da Fundação de
Cultura da Cidade do Recife, tendo no exercício da função realizado Concurso de
Admissão de Músicos para a Orquestra Sifônica do Recife e para a Banda da Cidade do
Recife. Foi o pioneiro em trazer artistas populares para concertos com a referida
Orquestra, entre eles: Bibi Ferreira, Sivuca e Elba Ramalho. Ainda na função criou um
concurso de Frevos (de bloco, canção e de rua), intitulado "RECIFREVO",
promovendo a elaboração de um LP com as músicas premiadas, além de realizar um outro
concurso para composições abertas, intitulado "Recife Música Hoje".
Participou como jurado de vários concursos
músicais, entre eles: Canta Nordeste, Frevança, Recifrevo, Pernambuco Música Hoje e
Recife Música Hoje. Também participou da escolha de diversos hinos, entre eles o Hino do
Centenário da Cidade de Petrolina.
Editou seu primeiro livro de composições e
arranjos corais, cujo título é "Cacioneiro Coral".
Realizou várias gravações de hinos de entidades e
cidades em Pernambuco, além da gravação de um compacto duplo e um LP com o Madrigal do
Recife, que posteriormente obteve sua versão digital em CD. Gravou também com o Coral da
UPE - Universidade de Pernambuco, o CD intitulado "Canta MPB".